sexta-feira, 31 de agosto de 2007

Organizando

Olá!!!

Ontem preparei um cronograma de marcos para o nosso projeto até dezembro do ano que vem.

Desta maneira, durante todos os meses teremos alguma atividade relacionada com a imigração e, isto, não nos deixará desanimar ou esmorecer.

Está tudo no link do projeto ao lado.

Abraço!

Rogério

segunda-feira, 27 de agosto de 2007

Não....

Não... não deixei o blog às moscas.

Muito pelo contrário, o visito todos os dias pois tenho todas informações e links que preciso.

Somente não estou colocando as mensagens com muita frequência, por pura falta de assunto relacionado com imigração.

Dependendo do dólar, na primeira quinzena de setembro já pago as taxas do processo para os meninos e, depois, a nossa!

De toda forma, estamos aí!

Li o livro da Anna Francesca e achei o achei bem mediano. Possui boas informações ao fim do livro, mas no geral é fraco. Fiquei com a sensação de que eles tentaram mostrar que estavam muito bem preparados e superaram todas as expectativas.

A pior parte foi quando o filho escreve sobre a nova vida no Canadá, descartável!!!

Mas tem boas coisas como o capítulo Não deixando a chama apagar e a parte final, que é bem informativa.

No mais, até o próximo post que, se tudo der certo, será do pagamento das taxas.

Rogério

segunda-feira, 20 de agosto de 2007

Achei interessante e repasso...

Olá a todos!!!

É... diferente da maioria dos blogs, que iniciam junto com o início dos processo, começamos a "blogar" junto com a idéia da imigração.

Esta fase é boa mas fico agoniado por que daremos entrada no projeto somente em outubro e até lá o negócio é ver a lista de discussão, ler os blogs, procurar uma coisa ou outra na internet e rezar para o tempo passar rápido.

Nesta minha leitura diária encontrei uma tabela no Picolé Carioca bem interessante, amedrontadora ou realista, você escolhe rs...


Comportamentos/Reações Chegada física ao país – 0 a 6 meses

Social
- Suprir as necessidades básicas sociais e de subsistência; procurar – ou evitar – seu grupo étnico

Afetivo
- Excitação; entusiasmo; euforia; surpresa com a riqueza material

Cognitivo
- Desorientação; distração; confusão; esperançoso com relação à vida e ao futuro

Procura
- Procura de “objetos” perdidos; pensa que vê rostos/aromas familiares na multidão; tem lembranças da família, amigos, comida, tempo (frio/calor); gosta do novo ambiente

Reações da nova comunidade
- Entusiasmo; recepção calorosa; interesse; assistência material

Recursos necessários
- Orientação e serviços de assistência; treinamento do idioma; ligações com o grupo étnico-cultural; interpretação/tradução

Chegada psicológica – 6 a 12 meses

Social
- Suspeita; super dependência; foco no país nativo e nas perdas; passividade como forma de defesa; problemas com relacionamentos familiares

Afetivo
- Reações de luta; culpa; vergonha; nostalgia; saudades de casa; falta de esperança; medo; raiva; depressão; negação; sintomas psicossomáticos

Cognitivo
- Percepção da separação do país, de casa, da família e amigos; consciência das diferenças do idioma e costumes do novo país

Procura
- Idealização do país nativo e das pessoas; perplexidade; comportamento paranóico; uso de remédios para acalmar; autocontrole exacerbado para esconder raiva, depressão e ansiedade; fatiga; insônia; doenças físicas

Reações da nova comunidade
- Raiva e ansiedade geradas pelo preconceito; sentimento de ameaça com relação ao trabalho, recursos; reclamação sobre ingratidão; respeito por aqueles bem-sucedidos

Recursos necessários
- Médicos; psicoterapia individual, do casal, da família; grupos de auto-ajuda; grupos de advogados que ajudam os imigrantes

Fase de adequação – 1 a 3 anos

Social
- Procura e aceitação de ajuda; procura de alternativas dentro da comunidade étnica; possível repatriação; problemas nos relacionamentos familiares

Afetivo
- Depressão; culpa, vergonha por conta de insucessos; negação; esperança quando bem-sucedido; reclamações de sintomas psicossomáticos

Cognitivo
- Confusão; incerteza com relação ao futuro; questionamento de antigos valores e comportamentos; desejo de autonomia; solução de problemas

Procura
- Procura por novos “objetos”; explora novos relacionamentos; explora o ambiente físico; tenta outras alternativas; move-se entre novos e antigos “objetos”; mantém-se ocupado para esquecer da depressão e ansiedade; fatiga; insônia; doença física

Reações da nova comunidade
- Impaciência; questionamento sobre a competência do imigrante; altamente ambivalente
Recursos necessários
- Iguais aos da fase anterior, mas inclui: treinamento vocacional; atividades de socialização

Reconstrução – acima de 3 anos

Social
- Procura ativa de novos relacionamentos e papéis; sentimento de dever cumprido; desejo de ajudar os outros; uso correto dos serviços; aumento da autonomia

Afetivo
- Esperança; otimismo

Cognitivo
- Conforto com relação aos novos papéis; confiança na própria força e recursos; solução de problemas

Procura
- Idas e vidas com relação aos novos e antigos “objetos”; adequação, teste e afirmação

Reações da nova comunidade
- Aceitação da rede de amigos multicultural

Recursos necessários
- Melhora na habilidade de ter acesso aos serviços; redes de apoio social.

quarta-feira, 15 de agosto de 2007

aulas

Pois é!!!

Procurei a escola para fazer as aulas de inglês e depois de tomar uma facada gigante na Berlitz, optei pela Natural English. www.inglesbrasil.com

Começarei as aulas nesta semana!!

Outra coisa que fiquei muito feliz é que o British Council fica no mesmo prédio em que trabalho, assim, todas as informações que preciso sobre o IELTS estão a dois passos de distância, literalmente.

Agora já começaremos a ver as aulas de francês para a Alessandra. Talvez, não comece agora pois nossa filhota está novinha, mas já vamos começar a avaliar os cursos.

Outra coisa boa é que, como já tenho a certificação PMP, optei por fazer a certificação em Orange Belt em MS Project e, no ano que vem, farei minha inscrição para o Certified Financial Planner, CFP. Acho que até já falei em outro post, mas percebam minha tamanha satisfação.

Bem, por hoje é só pessoal!!

Grande abraço!

Rogério

segunda-feira, 13 de agosto de 2007

Nossa escolha

Salve, salve pessoal!!!

Depois de muita procura e leitura, Ottawa foi escolhida para ser a nossa cidade.

Agora começa a pesquisa sobre as vias, ruas, pontos turísticos, mercado de trabalho e qualquer outra informação que nos possa ser útil.

Alguns pontos importantes da Cidade:

- Foi pontuada como a melhor cidade para se trabalhar dentre 103 pesquisadas;
- Conforme a Mecer é a cidade mais barata do Canadá;
- É uma cidade administrativa, igual minha linda Brasília;
- É organizada, bonita e segura;
- É bilíngue;
- Fica perto de grandes centros do Canadá (Toronto e Montreal) e mundial (Nova York);
- É fria pra chuchu!!!;
- Fica na "beiradinha" da divisa com Quebec.

Apesar de ser a primeira escolha, somente não é definitiva ainda, pois não conheço o mercado de trabalho para área financeira.

Se bem que só tenho formação em Ciências Contábei e Atuariais, porque toda minha experiência profissional é com projeto.

Como não conseguirei ser um gerente de projeto logo de cara, farei a certificação do MS Project para ajudar no encontro de um emprego. Outra certificação que poderá me ajudar é a CFP (Certified Financial Planner) que é reconhecida no Canadá.

Continuarei na pesquisa sobre o trabalho e, hoje, já recebi uma informação que Toronto possui um mercado na área financeira muito intenso, assim, minha outra escolha é esta cidade.

Pois é, enquanto Ottawa tem todas as vantagens para uma boa qualidade de vida, Toronto pode me chamar pelo emprego.

E nossa vida será esta até iniciarmos o processo em Outubro. Tomara que Ottawa se confirme!!! rs...

Grande abraço a todos!!!

Rogério

quinta-feira, 9 de agosto de 2007

É muita gente!!!

Tem muita gente querendo imigrar!!

O número de pessoas que se inscrevem nas listas de discussão de São Paulo e Brasília diariamente já havia me chamado a atenção. Mas ontem, em uma simples conversa, descobri mais três pessoas que querem imigrar.

O interessante é que todas queriam imigrar, mas nenhuma sabia do processo ou havia estudado algo sobre o assunto. Acho que podemos até dividir os imigrantes em:

- O revoltado: É aquele que usa a imigração como uma forma de expor seu descontentamento com o ambiente em que vive. Este sempre vai pensar na imigração, pode até pesquisar e correr atrás ou até mesmo imigrar pensando na tábua da salvação, mas quando o encontramos daqui a 10 anos estará ainda pensando em imigrar...

- O consciente: São os vários imigrantes que fazem da imigração o pão de cada dia. Ou seja, buscam informação em blog, site, revista, livro, lista de discussão, televisão e o que achar pela frente, se torna um imigrante na sua própria terra. Os planos profissionais e pessoais se viram todos para o resultado que terão em sua nova vida. Este pensa na imigração todo o tempo durante muito tempo, podendo até se prolongar para o resto da vida, mas daqui a 10 anos para encontrá-lo deveremos utilizar o códico 55 no telefone, ou visitar o teu blog para saber como está.

Realmente tem muita gente querendo imigrar, mas do total das pessoas que realmente o fazem não é tão grande, haja visto, as poucas despedidas que vemos nas listas de discussão.

Vendo toda esta correria pela imigração, fico imaginando como é este ambiente em países como China e Korea, que são os maiores "exportadores" de gente no Canadá. Estamos enganados quando pensamos que somos muitos, pois nosso país não aparece nem na relação dos 10 países que mais imigram para o Canadá.

Não consigo nem imaginar como a imigração acontece nestes países, pois já acho nosso movimento muito grande.

Mas enfim, sem me prolongar demais nos meus imensos posts... Qual imigrante você é?

Grande Abraço!

Rogério

terça-feira, 7 de agosto de 2007

Despreendimento

- Mas nós vamos vender tudo o que temos?

Esta foi a pergunta que a Alessandra me fez hoje pela manhã.

Às vezes temos muito apego em nossas coisas e fica até difícil quando pensamos em deixá-las.

Toda vez que pensamos sobre a imigração, vem na cabeça que nossos filhos não verão a troca da bandeira todo mês na esplanada, não faremos churrasco no parque da cidade, não sentirão o prazer de fazer hapell no Sudoeste ou nas cachoeiras perto de Brasília, não sentirão a adrenalina ao correr dos cachorros que perseguem nossa bike quando descemos para o minhocão (UnB), não brincarão de garrafão, pique lobo, passa anel, salada mista, bete ou carniça, no fim do ano não vão para o pantheon da liberdade tomar chapinha e depois escorregar no gramado do Congresso, não vão passar em frente ao palácio e falar para os guardinhas que eles têm a cabeça de papel, não descerão as ladeiras com carrinho de rolimã, não estudarão no Colégio Madre Carmen Sallés ou Leonardo da Vinci e nem sentirão a angústia de pedalar no nosso cerrado no mês de agosto.

Com certeza não verão muitas das coisas que vivemos ou presenciamosm, mas isto não é o fim da picada. O legal é que passaremos de pais que mostram aos filhos nossos lugares prediletos para pais que os filhos mostram tais lugares e, muitas vezes, nos ensinarão sobre assuntos cotidianos de nossa vida.

As crianças são os maiores beneficiados de todo o processo, seja pela facilidade que adaptam ao meio ou pelas novas descobertas que farão. Como li em um outro post, as nossas crianças são os meninos dos olhos do governo canadense, serão os verdadeiros canadenses, nós seremos os instrumentos para mostrar a eles um novo local ou uma nova vida e faremos isto tudo com o maior prazer, pois não tiraremos dos pequenos toda a alegria que encontrariam em nosso "mundo" mas ampliaremos e acrescentaremos coisas e acontecimentos a realidade deles.

Assim, não podemos achar que a imigração é um fim de uma história, que nunca mais voltaremos ao Brasil e tudo o que vivemos será perdido, o processo é o continuar de uma história de imigrantes que buscam uma nova e melhor realidade.

Deixar as "coisas" para trás faz parte do processo, ainda mais que estas coisas nos ajudarão a ir para frente, pois serão o nosso sustento por um período que pode ser grande.

Então vamos!! Deixe tudo para trás e vamos viver com paixão, alegria, vamos viver e fazer acontecer!!!

Rogério

segunda-feira, 6 de agosto de 2007

Planejamento

Este final de semana foi muito bom!!!

Na verdade a semana passada foi jóia!!! Como postei anteriormente, ficamos sabendo do processo simplificado em que não precisamos enviar nada para a embaixada. Ótimo!! Então, nosso prazo vai cair mais ainda.

Hoje recebi uma resposta do Consulado Canadense afirmando que qualquer documento que eu tiver podendo comprovar o total exigido pelo processo federal, pode ser utilizado no processo. Oba!! Então já vou começar a levantar o preço de mercado até das minhas cuecas, rs...

Como a taxa para entrada no processo é um pouco salgada, me esforçarei para dar entrada no mesmo até outubro, 10 meses antes do planejamento inicial. Putz!!! se conseguirmos mudar no verão de 2010 será tudo de bom!!

Que a bons ventos venham para o nosso lado!!!

Rogério

sexta-feira, 3 de agosto de 2007

Andamento

Antes de mais nada, IIIIUUUURRRRUUUUU passamos a primeira fase do nosso planejamento e com 2,5 meses de antescedência!! Beleza pura!!!

Organizarmos nossas atividades por projeto é muito interessante, pois em cada momento focamos em um ponto específico.

Na fase de iniciação, busquei todas as informações necessárias para o processo, acessei blogs, sites institucionais, começei a aula de inglês, escolhi a cidade, vi o processo para inscrição das PDU´s e criei o blog.

Agora, no planejamento, devo me aprofundar no conhecimento do processo escolhido e iniciar o projeto para levantarmos a grana necessária para todo o processo.

Ontem, vi que muitas pessoas entram no processo federal sem a documentação de comprovação de fundos e, caso isto se confirme como uma boa opção, daremos entrada em dezembro. Na verdade, adiantaremos nosso projeto em 6 meses, porque a informação do consulado é que em menos de 16 meses após a entrada do processo não haverá comunicação alguma por parte do mesmo. Putz!! É muuuuiiiito tempo!!!

Desta maneira, quero entrar com o processo ainda este ano, com o objetivo de imigrar antes que o nosso filho mais velho faça 7 anos.

Assim, ontem já verifiquei as exigências para retirada do passaporte e daremos entrada na semana que vem.

Outra coisa é que ontem fui a outra escola de inglês, Natural English, gostei muito da escola e iniciarei minhas aulas na semana que vem.

Enfim, são muitas informações para uma semana, acho que deverei escrever todo dia, rs...

Grande abraço!

rogério

quarta-feira, 1 de agosto de 2007

Nosso Jeitinho...

É pessoal a coisa está feia...

Com o acidente da Gol no ano passado, soubemos que os equipamentos dos Sindactas estão atrasados, os controladores estão insatisfeitos com os baixos salários, trabalham sob pressão, com pouco tempo de descanso e o público acha que esmurrar e xingar os atendentes de balcão pode ser feito a qualquer momento e livre de retaliação. Esta, inclusive, é realizada pelas próprias Cias de aviação que "orientam" seus funcionários a não prestarem queixa de clientes à Polícia.

Muito fácil o corpo gerencial de qualquer empresa se colocar desta maneira, pois se tem os peões para aguentarem o tranco da insatisfação dos clientes, ficam em uma posição mais confortável, vendo o problema de longe.

Contudo, o que mais me tem chamado a atenção é como o foco foi totalmente virado para São Paulo após o acidente da TAM. O que antes se observava um problema estrutural de todo o setor, agora surgem maravilhas para a resolução do problema, em São Paulo. O assunto não é um problema de toda a malha aeroviária mas de São Paulo.

Coisas conquistadas com planejamento e muito suor das empresas, como o barateamento da tarifa, agora são expurgadas e execradas. Parece até a situação do gestor que ao ter a missão de diminuir as despesas, começa a cortar o cafézinho e papel higiênico.

Este é nosso jeitinho, ficar na moita até aparecer alguém para jogarmos a culpa. E o mais absurdo de tudo é que o exemplo e "modus operanti' quem nos ensina é o governo.

Ficou na moita durante 10 meses, aí veio mais um acidente em que o Assessor de Comunicação do Presidente, em um gesto espontâneo, deixou muito claro onde o governo quer enfiar o problema.

O problema não é do governo, agora é das empresas aéreas que massacram seus trabalhadores em busca de lucro. Usando a expressão de minha avó: Valame Deus!!! Um absurdo o governo conseguir mudar o foco em tão pouco tempo e com tanta eficiência.

Enquanto agora ficamos ouvindo que o governo tem a solução do trem bala, aumento de tarifa, reorganização dos vôos e outras coisas, as famílias aindam tentam identificar seu pessoal e nós temos que engolir o fato do nosso presidente aparecer em rede nacional para falar sobre o acontecimento após 72 horas do acidente.

Este é nosso jeitinho, jeitinho reativo, após que temos o problema encontramos várias soluções e especialistas no assunto, jeitinho do mais esperto, sempre terá um bode espiatório, jeitinho que não nos acrescenta em nada e nem ajuda o noso próximo.

Rogério