Acho que é meio sazonal, mas de vez em quando bate uma aflição em não saber direito o que fazer.... bbrrrrr, sai pra lá!!!
O que estou fazendo ultimamente é me concentrar em fazer o IELTS, já comprei um livro, que na verdade nem abri, e estou acessando sempre o site da Internet que é muito bom.
O site treina legal a escrita e leitura, porque tem ditado e interpretação de texto, é bem interessante...
As aulas que faço não são específicas para a prova, mas se chegar mais para frente e perceber que não está rendendo, mudo sem problemas de professor ou curso.
Acredito que depende muito mais de nós do que professor/curso, então tudo o que faço tento usar o inglês. Um exemplo foi o orçamento que utilizei para casa seguindo todos os passos do documento disponível no Settelemnt.org de Ontário.
O mais legal é percebermos o nosso avanço nos estudos.
Grande abraço e bons estudos para todos nós!!!!
Rogério
sexta-feira, 30 de novembro de 2007
segunda-feira, 26 de novembro de 2007
Passa tempo
Filhos
Estes que nos fazem andar, nossos filhos!!!
Às vezes colocamos uma responsabilidade muito grande sobre eles, como até mesmo uma mudança de vida tão grande como a imigração.
Concordo que eles dão a toada da nossa vida, nos faz andar para frente e conseguir coisa que nem imaginávamos, mas a imigração é um papel muito mais pessoal que qualquer outra coisa. Sinceramente, acredito que a violência que nos encontramos, a falta de perspectivas do nosso país, a busca de novas oportunidades para os nossos filhos são apenas fatos adjacentes ao nosso desejo de morar em outro país, experimentar novas culturas e termos vivências diferentes que a dos nossos pais.
Na semana passada eu e minha esposa ficamos pensando muito sobre o desenrolar da vida de nossos rebentos e depois de muita pestana queimada, percebemos que temos a única certeza de que vamos imigrar e mostrar um mundo novo para os filhos onde, na grande maioria das vezes, estaremos aprendendo junto com eles. As escolhas e opções da vida serão apenas deles e nós não poderemos fazer nada além de darmos uma opinião sobre alguma dúvida que eles tenham. Não podemos pensar que nossas opções serão as mesmas que as deles.
Enfim, depois de ler alguns blogs e receber informações de outras pessoas nas listas de discussão, sem dúvida alguma, nós é que estamos com o ferro na boca e não os filhos, rs... Nós é que teremos que aprender uma língua, procurar trabalho, achar uma boa vizinhança, escola, médico e, além de tudo, aprender a cultura o mais rápido possível para não dar respostas sem contexto para os nossos filhos, rs...
Portanto decidi uma coisa, não ficarei mais preocupado com "tudo" que envolve a imigração, seguirei todos os passos do processo e me preocuparei com aquele que mais vai sofrer com todo o processo de acompanhamento, Eu! rs... Porque se eu esiver calmo e firme em minhas decisões, a minha família também estará!!! Aquela velha história, cuidarei muito bem do meu mundo para que possa influenciar nos outros!!!
Abraço a todos!!!
Rogério
Às vezes colocamos uma responsabilidade muito grande sobre eles, como até mesmo uma mudança de vida tão grande como a imigração.
Concordo que eles dão a toada da nossa vida, nos faz andar para frente e conseguir coisa que nem imaginávamos, mas a imigração é um papel muito mais pessoal que qualquer outra coisa. Sinceramente, acredito que a violência que nos encontramos, a falta de perspectivas do nosso país, a busca de novas oportunidades para os nossos filhos são apenas fatos adjacentes ao nosso desejo de morar em outro país, experimentar novas culturas e termos vivências diferentes que a dos nossos pais.
Na semana passada eu e minha esposa ficamos pensando muito sobre o desenrolar da vida de nossos rebentos e depois de muita pestana queimada, percebemos que temos a única certeza de que vamos imigrar e mostrar um mundo novo para os filhos onde, na grande maioria das vezes, estaremos aprendendo junto com eles. As escolhas e opções da vida serão apenas deles e nós não poderemos fazer nada além de darmos uma opinião sobre alguma dúvida que eles tenham. Não podemos pensar que nossas opções serão as mesmas que as deles.
Enfim, depois de ler alguns blogs e receber informações de outras pessoas nas listas de discussão, sem dúvida alguma, nós é que estamos com o ferro na boca e não os filhos, rs... Nós é que teremos que aprender uma língua, procurar trabalho, achar uma boa vizinhança, escola, médico e, além de tudo, aprender a cultura o mais rápido possível para não dar respostas sem contexto para os nossos filhos, rs...
Portanto decidi uma coisa, não ficarei mais preocupado com "tudo" que envolve a imigração, seguirei todos os passos do processo e me preocuparei com aquele que mais vai sofrer com todo o processo de acompanhamento, Eu! rs... Porque se eu esiver calmo e firme em minhas decisões, a minha família também estará!!! Aquela velha história, cuidarei muito bem do meu mundo para que possa influenciar nos outros!!!
Abraço a todos!!!
Rogério
quinta-feira, 22 de novembro de 2007
Vídeo
Tem um vídeo que está disponível na Internet muito bom. É bem feito, possui boas tomadas e merece ser visto.
Segue o link
http://video.google.com/videoplay?docid=-1580318951346139784&q=%22brasileiros+no+quebec&total=1&start=0&num=10&so=0&type=search&plindex=0
Abraço!
Rogério
Segue o link
http://video.google.com/videoplay?docid=-1580318951346139784&q=%22brasileiros+no+quebec&total=1&start=0&num=10&so=0&type=search&plindex=0
Abraço!
Rogério
segunda-feira, 19 de novembro de 2007
Artigo II
Toronto Global
Vivi em Toronto a mais radical experiência de multiculturalismo quando aceitei o convite para jantar com um grupo de fotógrafos, ao final de uma projeção de fotos, numa galeria da cidade. Exceto uma jovem americana, Lauren, todos os outros moravam na cidade, a maioria vinha de partes diferentes do planeta, estava perfeitamente adaptada a Toronto e todos se misturavam.O fotógrafo e escritor Bob Black é americano da Califórnia e casado com Marina, russa, há oito anos moradora de Toronto. Carlos nasceu no México, viveu no Brasil, nos Estados Unidos e na França, e se mudou para Toronto porque vai se casar com a iraniana Tália. Arantxa tem nome basco, mas nasceu em Madri e namora um australiano. Havia ainda um italiano casado com uma moça de Sarajevo. Uma romena grávida de um húngaro.Ali é um turco curdo; além de fotógrafo, é militante da causa dos curdos expulsos de sua terra na Turquia e no Iraque. No grupo, havia um canadense que parecia chinês: Phil Changeo nasceu em Vancouver, filho de um casal que emigrou de Hong Kong. Só havia no grupo um anglo-canadense, casado com uma japonesa.Sérgio e eu éramos o único casal mononacional da mesa. Parecíamos muito convencionais.— Eu não acredito em fronteiras, em países. Acredito na maravilhosa diversidade desta mesa — festejou Bob, ele mesmo um inquieto morador de vários países antes de se estabelecer no Canadá.Bob coordena uma exposição semanal de fotografia numa galeria de arte e é professor de inglês, mas sua especialidade é a extraordinária capacidade de ser um conectador de pessoas. Por prazer e convicção, gosta de ligar gente que tenha alguma coisa em comum ou incluir pessoas em comunidades de afinidades. Ele parece querer reverter sozinho todo o isolacionismo da política externa de seu país natal, os Estados Unidos.Andar nas ruas de Toronto é ver a estonteante diversidade de faces, línguas e costumes; uma cidade onde a migração está acontecendo agora, que está se misturando, que está a caminho de ser alguma outra coisa. A estimulante sensação de estar vendo a formação de uma comunidade global pode ser percebida por qualquer visitante.— Por que Toronto? — perguntei para a iraniana.— Cheguei há quatro anos e estudo arquitetura em Waterloo.Eu me sinto em casa aqui. Não sei se ficarei para sempre. Depois que se sai de sua terra pode-se ir para qualquer lugar. Sei para onde não vou: para os Estados Unidos.Não quero ser discriminada.Mais do que vindos de terras diferentes, o grupo de jovens fotógrafos tem projetos globais. Lauren, freelancer do “New York Times”, já fez trabalhos no Quênia e em El Salvador.Arantxa acaba de voltar da Austrália, para onde quer voltar para fotografar uma ilha próxima que está submergindo pela elevação do nível do mar. Phil Changeo está fechando as malas para morar uns tempos em Dubai, onde vai trabalhar num jornal em língua inglesa que está sendo lançado nos Emirados Árabes. A iraniana Tália foi à África do Sul estudar o efeito do urbanismo em reduzir ou ampliar as distâncias raciais.Ali, o turco curdo, duas partes hoje em conflito, acha que Toronto é o lugar mais fácil do mundo de um estrangeiro se instalar e achar um emprego. Bob não tem a mesma certeza. Não por ele, que, por ser americano, é naturalmente aceito, mas por conhecer vários casos de estrangeiros que procuram anos por uma boa colocação.Por outro lado, um símbolo da aceitação pode ser visto na história de quem ocupa o cargo de governadorgeral do Canadá, representante da monarquia inglesa no país: é mulher, negra e imigrou do Haiti.Toronto parece a terra da oportunidade para migrantes de várias partes do mundo, mas tem lá seus medos.As estatísticas dizem que 50% dos moradores da cidade vieram de outras cidades ou países. O jornal “The Globe and Mail” publicou uma notícia recente dizendo que “autoridades governamentais têm privadamente alertado o Partido Conservador que o debate em Quebec sobre acomodação das minorias está se espalhando pelo Canadá e pode detonar alarmantes divisões no país”. O texto era baseado em “documentos internos”, sustentando que existe um senso de urgência e o risco da separação entre “eles” e “nós”. Segundo o jornal, “o fenômeno é particularmente preocupante em Quebec”, que tem uma nova lei da identidade québécoise exigindo de forma mais dura o francês nos negócios e na educação.O Canadá é prisioneiro de uma obsessiva sensação de que não tem identidade. O país recebe os imigrantes, principalmente em Toronto, e se pergunta cada vez mais: quem somos nós? O governo tem um Ministério do Multiculturalismo e da Identidade Canadense. Eles chamam os indígenas de “Primeiras Nações”. No Brasil, chamar um grupo indígena de “nação” é visto, em algumas áreas, como risco à unidade nacional. O Canadá sempre recebeu ondas de migrantes. País jovem e com a população de origem inglesa estagnada, é inevitável que atraia pessoas de toda a parte do mundo. A crise de identidade aconteceria com ou sem a migração. Roy MacGregor, que escreveu o livro “Canadians”, diz que o país é um vento que procura uma bandeira. O vento canadense, que este ano teimou em não esfriar em outubro, encontrará cores cada vez mais diversas. O país está em construção, misturando pessoas, nacionalidades, cruzando histórias e etnias.Se fizer isso sem conflitos, será a esperança de um mundo novo.
Fonte: Miriam Leitão (http://arquivoetc.blogspot.com/2007/11/miriam-leito-toronto-global.html)
Artigo I
No trem do Canadá
Fonte: Miriam Leitão (http://arquivoetc.blogspot.com/2007/11/miriam-leito-no-trem-do-canad.html)
Comecei a escrever esta coluna no trem que liga pontos bem definidos de dois canadás: Montreal, em Quebec, e Toronto, em Ontário. No suave sacolejo do pontualíssimo trem, era possível acessar a internet, falar ao celular, ver os produtivos campos do país, cruzar com outros trens, ou ler. Na primeira parte da viagem, me afundei no livro “The Unfinished Canadian”, que traz inevitáveis reflexões.
Os canadenses, explica o livro do jornalista Andrew Cohen, continuam imersos na interminável discussão sobre quem são eles. Serão uma cópia dos americanos pela inevitável força gravitacional que exerce a maior potência do mundo? Serão ingleses? Franceses? A crise de identidade — ou de falta de identidade — tem uma infinidade de dimensões.
Cohen é um dos vários escritores a se debruçar sobre esse assunto. Roy MacGregor é outro. No livro “Canadians”, ele pergunta, na primeira linha, “Quem somos nós?” E ele mesmo responde: “Não tenho idéia.” Um canadense de Ontário dirá que a crise de identidade é natural, fruto da extrema juventude do país, que completa, este ano, 140 anos de vida independente.
Um canadense de Quebec vai se definir como um québécois (carregando no sotaque, nada anglo-saxão, do som “quebecoá”).
Um morador de Toronto vai falar com orgulho do estonteante crescimento da cidade desde que todo o mercado financeiro e muitas empresas fizeram as malas e abandonaram Montreal no auge do movimento separatista de Quebec, na segunda metade dos anos 60. O orgulhoso morador de Montreal mostrará a parte velha da cidade cheia de sinais da volta por cima.
Imponentes prédios do século XVIII que eram sede dos bancos são hoje elegantes hotéis decorados com mobília de época, para dar aos turistas a sensação de retorno no tempo, ou têm decoração radicalmente pós-moderna e minimalista, para explorar as contradições.
O belo prédio da Bolsa de Valores é hoje o principal teatro da parte antiga da cidade, e a temporada deste ano, afirmam os cartazes afixados na frente do prédio, é mais uma vez dedicada a confirmar o que eles chamam de os “valores da identidade québécoise”.
Perguntei a um morador de Toronto, formado em História, quem era o maior herói do Canadá, e ele me olhou com o espanto.
— Não temos heróis. O Canadá não teve guerra civil, revolução, fatos dramáticos.
Na universidade, o que mais me aborrecia era ter que estudar a história do Canadá. Era chato.
O livro de Cohen ressalta insistentemente esta falta de heróis como fato incontestável.
Cita vários autores, canadenses ou não, que dão as mais variadas explicações.
“Não há heróis na terra bravia. Só os tolos correm riscos”, diz o escritor irlandês Brian Moore, explicando o fato pela geografia extensa e o clima extremo do Canadá.
Em Quebec, respira-se História, e ela não tem apenas 140 anos. O museu de Arqueologia e História, construído no local do primeiro prédio de Montreal, recuperou as fundações da velha edificação e, misturando efeitos high tech com aquelas sólidas bases de pedra, conta a história da cidade que tem mais de 350 anos, com heróis, fundadores e luta de resistência. A cidade foi invadida pelos ingleses, que venceram, mas jamais conseguiram eliminar a forte raiz francesa da terra que um dia se chamou Nova França.
Quando ponderei ao jovem professor de história de Toronto que o país teve, sim, momentos dramáticos, como a invasão americana em York (hoje Toronto) e sua vitória sobre os vizinhos, ele disse: — Ah, isso eram os ingleses, não nós! Em Montreal, um garçom me falou longamente sobre a cidade. Para ele, fatos passados e presentes se misturam contando uma história só. Ele não diria: “Isso foi na época dos franceses.” Ele se sente, de certa forma, um pouco francês.
Talvez essa diferença de atitude tenha explicação na estrutura de poder. Os angloamericanos venceram.
Para eles, não há necessidade de firmar uma identidade.
Eles são o que são e o que serão num país claramente em mutação. Podem continuar sendo engolidos pela proximidade do vizinho poderoso com o qual têm a maior fronteira do mundo, repetindo-os em tudo e se dissolvendo. Os franco-canadenses não querem se dissolver, precisam se diferenciar dos Estados Unidos: é sua única forma de sobrevivência.
O escritor austríaco Stephan Zweig, que também passou pelo Canadá no começo do século passado, advertiu que os franceses deveriam aceitar a assimilação com os ingleses. A família Trudeau nasceu da dupla face do país, mas Charles e Grace, pais de Pierre Elliot Trudeau, que viria a ser o mais inesquecível dos primeiros-ministros canadenses, exigiram dos filhos as duas línguas em casa. Até os bilhetes entre pais e filhos eram em inglês, como conta o biógrafo John English no seu recém-lançado “Citizen of the World”.
Hoje o Canadá ainda se apresenta como um país bilíngüe, mas parece mais ser um país no qual se falam duas línguas. Moradores de Toronto, de nível universitário, admitem falar apenas um francês para a sobrevivência.
Reclamam das aulas obrigatórias, dos métodos cansativos, da língua apresentada como uma coleção de regras.
Em Montreal, é mais fácil encontrar quem fale inglês fluente, mas eles preferem sempre a conversa em francês.
Em Quebec, celebram a diversidade cultural; foram formados não apenas pelos franceses, mas por imigrantes de várias nacionalidades.
Porém, essa diversidade se estabeleceu em bairros separados, e assim se cristalizou. Viva e estonteante é a diversidade cultural de Toronto, que eu conto amanhã
Os canadenses, explica o livro do jornalista Andrew Cohen, continuam imersos na interminável discussão sobre quem são eles. Serão uma cópia dos americanos pela inevitável força gravitacional que exerce a maior potência do mundo? Serão ingleses? Franceses? A crise de identidade — ou de falta de identidade — tem uma infinidade de dimensões.
Cohen é um dos vários escritores a se debruçar sobre esse assunto. Roy MacGregor é outro. No livro “Canadians”, ele pergunta, na primeira linha, “Quem somos nós?” E ele mesmo responde: “Não tenho idéia.” Um canadense de Ontário dirá que a crise de identidade é natural, fruto da extrema juventude do país, que completa, este ano, 140 anos de vida independente.
Um canadense de Quebec vai se definir como um québécois (carregando no sotaque, nada anglo-saxão, do som “quebecoá”).
Um morador de Toronto vai falar com orgulho do estonteante crescimento da cidade desde que todo o mercado financeiro e muitas empresas fizeram as malas e abandonaram Montreal no auge do movimento separatista de Quebec, na segunda metade dos anos 60. O orgulhoso morador de Montreal mostrará a parte velha da cidade cheia de sinais da volta por cima.
Imponentes prédios do século XVIII que eram sede dos bancos são hoje elegantes hotéis decorados com mobília de época, para dar aos turistas a sensação de retorno no tempo, ou têm decoração radicalmente pós-moderna e minimalista, para explorar as contradições.
O belo prédio da Bolsa de Valores é hoje o principal teatro da parte antiga da cidade, e a temporada deste ano, afirmam os cartazes afixados na frente do prédio, é mais uma vez dedicada a confirmar o que eles chamam de os “valores da identidade québécoise”.
Perguntei a um morador de Toronto, formado em História, quem era o maior herói do Canadá, e ele me olhou com o espanto.
— Não temos heróis. O Canadá não teve guerra civil, revolução, fatos dramáticos.
Na universidade, o que mais me aborrecia era ter que estudar a história do Canadá. Era chato.
O livro de Cohen ressalta insistentemente esta falta de heróis como fato incontestável.
Cita vários autores, canadenses ou não, que dão as mais variadas explicações.
“Não há heróis na terra bravia. Só os tolos correm riscos”, diz o escritor irlandês Brian Moore, explicando o fato pela geografia extensa e o clima extremo do Canadá.
Em Quebec, respira-se História, e ela não tem apenas 140 anos. O museu de Arqueologia e História, construído no local do primeiro prédio de Montreal, recuperou as fundações da velha edificação e, misturando efeitos high tech com aquelas sólidas bases de pedra, conta a história da cidade que tem mais de 350 anos, com heróis, fundadores e luta de resistência. A cidade foi invadida pelos ingleses, que venceram, mas jamais conseguiram eliminar a forte raiz francesa da terra que um dia se chamou Nova França.
Quando ponderei ao jovem professor de história de Toronto que o país teve, sim, momentos dramáticos, como a invasão americana em York (hoje Toronto) e sua vitória sobre os vizinhos, ele disse: — Ah, isso eram os ingleses, não nós! Em Montreal, um garçom me falou longamente sobre a cidade. Para ele, fatos passados e presentes se misturam contando uma história só. Ele não diria: “Isso foi na época dos franceses.” Ele se sente, de certa forma, um pouco francês.
Talvez essa diferença de atitude tenha explicação na estrutura de poder. Os angloamericanos venceram.
Para eles, não há necessidade de firmar uma identidade.
Eles são o que são e o que serão num país claramente em mutação. Podem continuar sendo engolidos pela proximidade do vizinho poderoso com o qual têm a maior fronteira do mundo, repetindo-os em tudo e se dissolvendo. Os franco-canadenses não querem se dissolver, precisam se diferenciar dos Estados Unidos: é sua única forma de sobrevivência.
O escritor austríaco Stephan Zweig, que também passou pelo Canadá no começo do século passado, advertiu que os franceses deveriam aceitar a assimilação com os ingleses. A família Trudeau nasceu da dupla face do país, mas Charles e Grace, pais de Pierre Elliot Trudeau, que viria a ser o mais inesquecível dos primeiros-ministros canadenses, exigiram dos filhos as duas línguas em casa. Até os bilhetes entre pais e filhos eram em inglês, como conta o biógrafo John English no seu recém-lançado “Citizen of the World”.
Hoje o Canadá ainda se apresenta como um país bilíngüe, mas parece mais ser um país no qual se falam duas línguas. Moradores de Toronto, de nível universitário, admitem falar apenas um francês para a sobrevivência.
Reclamam das aulas obrigatórias, dos métodos cansativos, da língua apresentada como uma coleção de regras.
Em Montreal, é mais fácil encontrar quem fale inglês fluente, mas eles preferem sempre a conversa em francês.
Em Quebec, celebram a diversidade cultural; foram formados não apenas pelos franceses, mas por imigrantes de várias nacionalidades.
Porém, essa diversidade se estabeleceu em bairros separados, e assim se cristalizou. Viva e estonteante é a diversidade cultural de Toronto, que eu conto amanhã
Fonte: Miriam Leitão (http://arquivoetc.blogspot.com/2007/11/miriam-leito-no-trem-do-canad.html)
segunda-feira, 12 de novembro de 2007
Curiosidades Canadenses
Pessoal,
Abaixo segue algumas curiosidades canadenses postadas no grupo CanadaImigration iniciada pelo Márcio Costa e com a participação de outros participantes do grupo.
1. Tu faz exames médicos, como exame de sangue, e nunca vê o resultado. E nem fica com uma cópia disso.
2. A garagem, para uma grande parte das pessoas, é lugar de guardar... coisas e não o carro. :)
3. A maneira como a maioria das pessoas fica naturalmente parada do lado direito da escada rolante do metrô, deixando o lado esquerdo livre para quem quer passar.
4. Contei 13 policiais para retirar um cara (talvez bêbado ou drogado) de uma estação de metrô (4 carregando pelos braços e pernas, 1 segurando a cabeça e os outros em volta).
5. Mendigo aqui coloca uma placa explicando o porque ele está pedindo dinheiro. E um dia eu vi cartaz que dizia não aceitar qualquer valor de esmola. Fala sério!!!
6. Num mesmo dia frio tu acha gente embaixo de quinhentos quilos de roupa e aquele engraçadinho de manga curta.
7. Tu abastece o teu carro (se quiser tem os full-service, mas é mais caro e pouco comum) e tu mesma paga na bomba de gasolina.
8. Se tu vai no caixa eletrônico a pessoa atrás de ti fica bem longe até ser a vez dela.
9. Tu mal enconsta na pessoa, sem querer, num corredor de mercado e já sai um "Excuse me". O mesmo se ela esbarrar em ti sem querer.
10. Piquenique aqui é quase acampamento de semanas para alguns. Parece que as pessoas vão passar semanas fora de tanto coisa que elas levam.
11. Igualdade entre os sexo, é por vezes levada muito a serio. Numa obra eu vi mulheres trabalhando no serviço pesado, doeu minhas costas so de ver. Carregando cimento, tijolo, concertando telhado...
12. eles comem em cima da mesa do escritorio, na hora do almoço fica aquele cheirão no escritorio. Eu vi gente abrindo a sua latinha de sardinha.
13. Mendigo aqui é foda, encontrei alguns que me pediram dinheiro em frances, ingles, e espanhol, ai eu respondi que não entendi em portugues, bem ai um dia, um me pediu dinheiro tambem em portugues.
14. Perca um tempo pra conhecer as garçonetes, e pra quem goste dos garçonetes tb. Bem, é impressionante o nivel cultural deles. Muitos deles são estudantes estrangeiros, eu conheci uma garçonete brasileira que estava terminando seu doutorado. No Brasil tenho absoluta certeza que ela jamais faria um trabalho parecido.
15. Como gostam de soltar o barro, atras de uma moita...rsss
16. A naturalidade com a qual o pessoal come e fala ao mesmo tempo.
17. Como eles gostam de perguntar o que tu está comendo e se é bom ou não e quem cozinhou.
18. Se vestem sem dar muita bola pra moda
19. A naturalidade com que os canadenses arrotam no trabalho, na mesa de restaurante, sem nenhuma inibição.
20. Já no aeroporto de Toronto tomei um susto quando vi uma faxineira limpando o banheiro enquanto eu estava usando o micitório. Algo totalmente inaceitável para nossa cultura vrasileira. Uma mulher entrar em um banheiro masculino no Brasil é algo totalmente inusitado(salvo exceções, hehehe). Eitcha povinho mais "pré"-conceituoso que somos hein ...não é mesmo? Mas foi engraçado ver a naturalidade da faxineira e a minha cara de espanto no espelho do banheiro do aeroporto quase expulsando a coitada....hehehe
21. Em Vancouver nao sabemos se estamos na America do Norte ou na Asia!
22. Se o cara se interessou na garota: "Vamos tomar um cafe?"
23. Os onibus com os horarios certinhos nos pontos.
24. Tira e poe de sapato!!!
25. Na balada, principalmente quanto toca Black Music, as Canadenses ficam soltinhas. Começam a dançar se esfregando nos caras. E nós brasileiros já começamos a pensar: "Ih, essa já é minha. Tá facinho". VAI ACHANDO entao, heheh
26. A grande maioria faz de tudo para não atrapalhar ou pertubar. Percebi isso nitidamente quando um cara falou para eu abaixar o som do meu DiscMan dentro de um onibus, pois ele estava lendo. E depois disso, notei que ninguem anda com o som alto nos fones, talvez para nao pertubar os outros mesmo.
27. Furtaram o carro do meu amigo Graeme na frente da casa dele (tambem, estava tudo aberto) em Vancouver. Ele ligou para a policia e em 2 horas e meia o carro já havia sido encontrado.
28. Second Hand Store é um PARAISO. Só que já passou nelas, sabe. Exemplos: Comprei Sobretudos por 20 dolares, e um amigo comprou um box do Bob Marley que valia 250 reais por 25 dolares. Tenho até medo de passar na frente com muita grana no Bolso.
29. Como mostarda, Ketch up e todos os molhos criam vida na mão de um canadense!!!
Boa semana a todos!!
Abaixo segue algumas curiosidades canadenses postadas no grupo CanadaImigration iniciada pelo Márcio Costa e com a participação de outros participantes do grupo.
1. Tu faz exames médicos, como exame de sangue, e nunca vê o resultado. E nem fica com uma cópia disso.
2. A garagem, para uma grande parte das pessoas, é lugar de guardar... coisas e não o carro. :)
3. A maneira como a maioria das pessoas fica naturalmente parada do lado direito da escada rolante do metrô, deixando o lado esquerdo livre para quem quer passar.
4. Contei 13 policiais para retirar um cara (talvez bêbado ou drogado) de uma estação de metrô (4 carregando pelos braços e pernas, 1 segurando a cabeça e os outros em volta).
5. Mendigo aqui coloca uma placa explicando o porque ele está pedindo dinheiro. E um dia eu vi cartaz que dizia não aceitar qualquer valor de esmola. Fala sério!!!
6. Num mesmo dia frio tu acha gente embaixo de quinhentos quilos de roupa e aquele engraçadinho de manga curta.
7. Tu abastece o teu carro (se quiser tem os full-service, mas é mais caro e pouco comum) e tu mesma paga na bomba de gasolina.
8. Se tu vai no caixa eletrônico a pessoa atrás de ti fica bem longe até ser a vez dela.
9. Tu mal enconsta na pessoa, sem querer, num corredor de mercado e já sai um "Excuse me". O mesmo se ela esbarrar em ti sem querer.
10. Piquenique aqui é quase acampamento de semanas para alguns. Parece que as pessoas vão passar semanas fora de tanto coisa que elas levam.
11. Igualdade entre os sexo, é por vezes levada muito a serio. Numa obra eu vi mulheres trabalhando no serviço pesado, doeu minhas costas so de ver. Carregando cimento, tijolo, concertando telhado...
12. eles comem em cima da mesa do escritorio, na hora do almoço fica aquele cheirão no escritorio. Eu vi gente abrindo a sua latinha de sardinha.
13. Mendigo aqui é foda, encontrei alguns que me pediram dinheiro em frances, ingles, e espanhol, ai eu respondi que não entendi em portugues, bem ai um dia, um me pediu dinheiro tambem em portugues.
14. Perca um tempo pra conhecer as garçonetes, e pra quem goste dos garçonetes tb. Bem, é impressionante o nivel cultural deles. Muitos deles são estudantes estrangeiros, eu conheci uma garçonete brasileira que estava terminando seu doutorado. No Brasil tenho absoluta certeza que ela jamais faria um trabalho parecido.
15. Como gostam de soltar o barro, atras de uma moita...rsss
16. A naturalidade com a qual o pessoal come e fala ao mesmo tempo.
17. Como eles gostam de perguntar o que tu está comendo e se é bom ou não e quem cozinhou.
18. Se vestem sem dar muita bola pra moda
19. A naturalidade com que os canadenses arrotam no trabalho, na mesa de restaurante, sem nenhuma inibição.
20. Já no aeroporto de Toronto tomei um susto quando vi uma faxineira limpando o banheiro enquanto eu estava usando o micitório. Algo totalmente inaceitável para nossa cultura vrasileira. Uma mulher entrar em um banheiro masculino no Brasil é algo totalmente inusitado(salvo exceções, hehehe). Eitcha povinho mais "pré"-conceituoso que somos hein ...não é mesmo? Mas foi engraçado ver a naturalidade da faxineira e a minha cara de espanto no espelho do banheiro do aeroporto quase expulsando a coitada....hehehe
21. Em Vancouver nao sabemos se estamos na America do Norte ou na Asia!
22. Se o cara se interessou na garota: "Vamos tomar um cafe?"
23. Os onibus com os horarios certinhos nos pontos.
24. Tira e poe de sapato!!!
25. Na balada, principalmente quanto toca Black Music, as Canadenses ficam soltinhas. Começam a dançar se esfregando nos caras. E nós brasileiros já começamos a pensar: "Ih, essa já é minha. Tá facinho". VAI ACHANDO entao, heheh
26. A grande maioria faz de tudo para não atrapalhar ou pertubar. Percebi isso nitidamente quando um cara falou para eu abaixar o som do meu DiscMan dentro de um onibus, pois ele estava lendo. E depois disso, notei que ninguem anda com o som alto nos fones, talvez para nao pertubar os outros mesmo.
27. Furtaram o carro do meu amigo Graeme na frente da casa dele (tambem, estava tudo aberto) em Vancouver. Ele ligou para a policia e em 2 horas e meia o carro já havia sido encontrado.
28. Second Hand Store é um PARAISO. Só que já passou nelas, sabe. Exemplos: Comprei Sobretudos por 20 dolares, e um amigo comprou um box do Bob Marley que valia 250 reais por 25 dolares. Tenho até medo de passar na frente com muita grana no Bolso.
29. Como mostarda, Ketch up e todos os molhos criam vida na mão de um canadense!!!
Boa semana a todos!!
terça-feira, 6 de novembro de 2007
O Governo
Quando estou pensando em algo novo, sempre tento trazê-lo para minha realidade afim de entendê-lo. Assim, o pensamento no ensino público é constante porque é o único que não consegui boas informações.
Como na futura terrinha, também temos as escolas públicas e particulares. A diferença, é que não temos a oferta de educação pela religião Católica.
Bem sou católico e, por isso, acho muito curioso esta oferta para um país desenvolvido e o mesmo não ocorrer para os menos favorecidos. Estudei em colégio católico (Madre Carmen Sallés) e meu filhos também estudariam lá, mas o preço é bem salgado e, de forma alguma, podemos comparar a qualide de ensino entre as escolas particulares e públicas.
O que penso muito no sistema educacional do Canadá é como os estudantes encaram esta diferença entre público e privado. É evidente e lógico que há diferenças!!!
Assim como na parte educacional, esta semana vi que o governo Canadense oferece uma série de benefícios e vantagens para a sua população e todos estão bem, felizes, inclusive os imigrantes contam com o apoio o Governo.
Uma discrepância que percebo é como pensamos , admitimos e até contamos com a ajuda do Governo Canadense ao imigrar e, enquanto estamos no Brasil, fazemos muitas críticas ao assistencialismo do Governo Brasileiro.
Percebam que estou restrito a presença do governo, não importa qual.
Hoje os brasileiros recebem uma ajuda muito maior que antes e é comum vermos afirmações de que a classe baixa não quer mais trabalhar pois conta com todo o apoio do governo para ficar em casa. Acho um absurdo!!! Pois como podemos imaginar que uma pessoa queira viver com o mínimo e não procura a melhoria?! É claro que existem pessoas desta maneira, mas não podemos generalizar e achar que todos os pobres são vagabundos e querem é "mamar na teta do Governo".
E voltando ao início do texto, segue o nome de alguns programas que são oferecidos pelos governos:
Emergency 911 - Emergência 190
Social Insurance Number (SIN) - Cadastro de Pessoa Física (CPF)
Ontario Health Insurance Plan (OHIP) - Sem algum semelhantes para nós, com exceção do Plano de Saúde, pago!!!
Family Reception Centre - Secretaria de Educação do Estado (em Brasília o telefone é 156)
Child Tax Benefit - Bolsa Família
Food Banks (distribuição de comida free) - Em Brasília, Sopão do Msr. Marconi
Clothes Free - Bazar da Oassab ( 602 sul)
Adult Basic School - Sistema S (Sesc, Senai, Sebrae...)
English and French Language Training (LINC) - Não temos semelhantes.
Federal Goods and Services Tax (GST) - Pis, Confins, Cssl e impostos federais.
Provincial Sales Tax (PST) - ICMS e impostos estaduais.
Income Tax - Imposto de Renda
Regulated Occupations - Órgãos de Classe: CFC, CFM, OAB etc
Na verdade apesar da autonomia das províncias a estrutura do Governo não altera muito. Mas então porque não conseguimos um padrão semelhante a da nossa futura terra?
Dentre os vários problemas, acredito que a falta de fiscalização é um dos principais motivos. Não temos fiscalização em nada, nossa constituição é bonita, as metas do governo são aceitáveis o planejamento e o resultado podem até se encaixar, mas o problema é no meio, na execução. Se para uma boa execução devemos possuir um bom controle, é fácil percebermos que é neste meio que o dinheiro, esperança e tudo o mais se vai pelo ralo e cansaço.
Não temos gente suficiente na fiscalização e, o pior, não somos um povo fiscalizador!!! Não nos importamos com as pequenas mentiras, poucos deslizes que nós ou colegas fazem no dia a dia, daí o nosso "jeitinho". Falar em jeitinho, isto é uma coisa que todos os brasileiros deveriam abominar, pois já possui uma conotação pejorativa!!!
Ouvir do presidente que o governo somente funciona com a contratação de muita gente (aqui em Brasília o povo quase foi ao delírio de felicidade!!! todos querem um cantinho no serviço público) poderia ser muito bom se ele tivesse molhado o bico e continuado a falar que precisa de muita gente na área de fiscalização!!! Mas, infelizmente, não ouvimos a segunda parte.
Portanto, acredito que devido ao perfil brasileiro, ao nosso costume e a cultura do jeitinho, temos poucas chances de sermos civilizados em um período curto de tempo. Não quer dizer que o país não cresça ou tenha melhoria do estado de pobreza, mas a civilidade pode não existir e sempre haverá a grande diferença social. ^
Rogério
P.S: Encontrei outro bom site do Canadá, http://www.canadacool.com/
quinta-feira, 1 de novembro de 2007
Bem Vindo a Ottawa!!!
Em uma das muitas trocas de emails da vida de imigrante perguntaram-me se a província de Ontário daria o mesmo suporte ao imigrante que a de Quebec.
Bem, pelo que vi ambas possuem uma grande rede de apoio ao imigrante. Por exemplo, neste manual específico de ottawa http://www.ociso.org/Forms_Flyers/Welcome_to_Ottawa_Eng.pdf conseguimos várias informações pontuais e objetivas. Por ele, vemos que a província de Ontário possui um programa de ajuda financeira àqueles que possuem filhos menores de 18 anos, há a distribuição de comidas de forma gratuita, os estudos para língua inglesa ou francesa são feitos em Universidades e há o apoio para o desenvolvimento profissional dos adultos nestas instituições, o border de escolas públicas e católicas é tão extenso quanto os das escolas católicas disponíveis na língua inglesa e francesa, ou seja, é muito forte a presença do Multiliguismo na cidade de Ottawa. Outro ponto é que os impostos para os que tem filhos são menores ou reembolsáveis em Ontário.
Porém, a província de Quebec não fica para trás e, inclusive, os quebecois ou imigrantes permanentes possuem um grande desconto nos cursos das Universidades, fica claro a intenção de fazer com que as pessoas escolham a província como local para moradia.
Enfim, acho que todo o Canadá possui um sistema muito bom e a escolha da província vai muito mais por motivos pessoais do que a rede de apoio que é encontrada, afinal, quem está na chuva é para se molhar!! rs...
Até!!
Rogério
Bem, pelo que vi ambas possuem uma grande rede de apoio ao imigrante. Por exemplo, neste manual específico de ottawa http://www.ociso.org/Forms_Flyers/Welcome_to_Ottawa_Eng.pdf conseguimos várias informações pontuais e objetivas. Por ele, vemos que a província de Ontário possui um programa de ajuda financeira àqueles que possuem filhos menores de 18 anos, há a distribuição de comidas de forma gratuita, os estudos para língua inglesa ou francesa são feitos em Universidades e há o apoio para o desenvolvimento profissional dos adultos nestas instituições, o border de escolas públicas e católicas é tão extenso quanto os das escolas católicas disponíveis na língua inglesa e francesa, ou seja, é muito forte a presença do Multiliguismo na cidade de Ottawa. Outro ponto é que os impostos para os que tem filhos são menores ou reembolsáveis em Ontário.
Porém, a província de Quebec não fica para trás e, inclusive, os quebecois ou imigrantes permanentes possuem um grande desconto nos cursos das Universidades, fica claro a intenção de fazer com que as pessoas escolham a província como local para moradia.
Enfim, acho que todo o Canadá possui um sistema muito bom e a escolha da província vai muito mais por motivos pessoais do que a rede de apoio que é encontrada, afinal, quem está na chuva é para se molhar!! rs...
Até!!
Rogério
Texto
Texto publicado no blog da Aline (http://canadavamosnos.blogspot.com/)
“Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar o calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser. Que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver” . Amyr Klink
Bom feriado a todos!!!
“Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar o calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser. Que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver” . Amyr Klink
Bom feriado a todos!!!
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