quarta-feira, 23 de abril de 2008

Gerência de Projetos



Atualmente a Gerência de Projetos está em grande demanda em todas as áreas da economia. Para atuar na área o profissional além de ter experiência comprovada, deve ser certificado em aluma instituição. Na Améria o Project Management Institute é quem distribui a certificação Project Management Professional (PMP). No entanto, na Europa, o IMPA é mais visto e o programa mais utilizado é o Primavera, enquanto que por aqui usamos o MS Project.


Mas afinal o que um Gerente de Projeto faz?

Este é o cara que faz com que as áres conversem e que consegue minimizar as falhas dos projetos. É dele a responsabilidade de conduzir todas as ações do projeto e fazer com que o proposto seja entregue.

Assim, todos os passos devem ser estudados, estruturados e reafirmados. Com o tempo, devido a sempre análise do que uma atitude poderá gerar no futuro, nós passamos a prever o futuro, rs... Explicando... como sabemos que um grande objetivo é suportado por diversas pequenas ações e, além de vivenciar o desenrolar de atividades corriqueiros, acostumamos a perceber qual será o resultado daquilo que é feito hoje. E o que pensamos sempre acontece! mais cedo ou tarde, mas nunca falha!!! seja o ruído de um email encaminhado ou a completa paralização de um projeto.

Isto não quer dizer que o GP sempre será o mais importante ou o melhor remunerado, ok!?

Apesar de encontrarmos muitos engenheiros e analistas de sistemas na área, profissionais de qualquer área pode se tornar um GP. Como exemplo, a certificação PMP exige que o candidato tenha experiência mínima de três anos em projeto e comprove as horas trabalhadas mas a sua formação acadêmica não é fator classificatório.

Pois é, e aí? Na verdade esta introdução é parte de um post inspirado no projeto do padre Antonio que se perdeu no mar, após a tentativa de voar em balões de festa. Vamos à proposta do projeto:

A intenção do padre era quebrar o recorde de permanência no ar por meio de balões de festa. O recordista é um norte-americano que ficou 19 horas no ar. Um objetivo aliado a este era a divulgação da Pastoral Rodoviária.

O percurso seria de Paranaguá-PR até Dourados-MS, totalizando 20 horas de vôo.

Preparação:

Em janeiro deste ano o padre fez um vôo teste ente sua cidade natal e a Argentina. Os resultados o encorajaram a participar da empreitada.

Conforme o pessoal da pastoral que tinha contato com o padre Antonio de Carli, ele é um experiente atleta e praticava esportes ao ar livre, como montanhismo e caminhada. Assim, o condicionamento do corpo e da mente já estava nos planos do padre Antonio.

A viagem:

Para viagem, o padre usou roupas para suportar o frio, telefones celulares, GPS, comida, água e barras energéticas.

No dia da decolagem o tempo estava chuvoso e com fortes ventos. O padre acreditava que logo passaria o nível da núvens e alcançaria um ponto de conforto, podendo prosseguir com o projeto. No entanto, o tempo não foi tão ameno e um forte vento o levou para longe de seu destino.

Os ventos o levaram para um sentido completamente diferente do inicial. Ao invés de rumar para dentro do estado e prosseguir até MS, ele foi jogado para o litoral de SC.

Desnorteado, o padre entrou em contato com sua equipe após 9 horas de vôo e pediu para que eles avissassem as autoridades dos acontecimentos.

A equipe falou com as autoridades, mas não puderam ajudar muito porque não tinham a menor idéia de onde o padre Antônio estava.

Aí podemos pensar, porque ele não ligou do celular para um número de socorro e passou as coordenadas que estavam no GPS? Simplesmente porque a bateria dos celulares acabou e o padre não sabia nem onde ficava a tecla ON do GPS.

O fim da viagem foi o que vimos no jornal, um monte de balões de festa flutuando em pleno mar e nem sinal do padre. Torço que tudo saia bem e que ele seja logo encontrado, mas, acredito que o fim não seá este...

O padre Antônio se preocupou com a sua condição física e mental, com os trajes que utilizaria durante o percurso, com alimentação, bebida e simplesmente acreditou que a bateria do celular duraria 20 horas e o GPS seria um aparelho fácil de usar.

Quem ouviu a gravação da comunicação do padre com o pessoal de terra, pôde perceber a agonia dele em chamar alguém que soubesse operar o equipamento. Ele era o único responsável pela viagem, assim, não vale julgarmos a equipe que estava no suporte.

O que é certo é que ele não completaria o projeto, pois foi para o lado oposto do que pretendia, e poderia ser salvo passando as coordenadas às equipes de resgate. Porém, um detalhe do projeto pode ter custado a sua vida.

Quem já praticou ou pratica esportes ao ar livre, sabe como é duro ficar no desalento com poucos recursos para nos ajudar. A nossa cabeça voa e muitos não choram porque são Homens rs...

Enfim, não adianta termos um excelente projeto e uma grande tecnologia, se as ferramentas que vão fazê-lo funcionar não são de nosso domínio.

Rogério

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